O ser humano nasce egoísta. Somente nos tornamos solidários por meio de nossa humanização, que se dá em nossos relacionamentos, a começar na família, a primeira agência socializadora.
Não é a explicação que leva alguém a ser solidário, mas o ensino e a prática do exercício da solidariedade. É praticando que se consolida o conhecimento.
Desde cedo, as crianças devem ser ensinadas a amar o próximo, a dividir seus brinquedos, a entender que não podem ter tudo o que querem e que, independente do seu nível social, todas as pessoas são iguais perante a lei e diante de Deus. Do contrário, infelizmente, poderão se tornar altamente egoístas e individualistas.
Aprendemos até com os animais o segredo do trabalho em conjunto. As formigas, por exemplo, trabalham juntas, ajudando-se mutuamente. O ser humano é um ser social. Nasceu com o potencial para ser solidário, porém, este, precisa ser desenvolvido, ensinado e praticado para que se torne um hábito comum.
Uma criança que não sabe o que é solidariedade terá dificuldades em compartilhar seus bens materiais e afetos, em se compadecer do próximo e demonstrar interesse em participar de tarefas como voluntário seja na escola, no trabalho ou na igreja.
A solidariedade deve ser ensinada e estimulada na família, na igreja e na escola. É importante educar a criança para que sinta a alegria e o prazer de servir ao próximo, sentimentos que podem ser estimulados em visitas a hospitais, creches, asilos e comunidades carentes. Pais ensinem seus filhos a praticarem uma boa ação, sem obter nada em troca. O seu exemplo é o maior ensino.
Mostre para seus filhos que uma criança em condição de pobreza tem o mesmo valor que qualquer outra. Ensine que a única diferença é o lugar social em que ela está inserida. A experiência de sermos reconhecidos como pessoas faz bem e influencia nossa autoestima.
A igreja enquanto lugar de cura do corpo, da alma e do espírito, deve ser um local de incentivo à solidariedade e à compaixão, pois falamos do evangelho como algo transformador.
O trabalho solidário é um grande ato de voluntariedade e Jesus é o nosso maior exemplo de solidariedade e voluntariedade. Ele deixou a Sua glória para vir a este mundo; ofereceu a Sua vida em sacrifício sem querer nada em troca; e morreu por nós, garantindo-nos direito à vida eterna. Que lindo exemplo de solidariedade, compaixão e voluntariedade (Filipenses 2).
Você pode exercer a solidariedade doando parte de seu tempo para causas sociais. Marque a vida de alguém com fé, confiança, apoio, afeto, acolhimento, coragem e atenção, e você verá que o maior beneficiado será você mesmo.
Por Elizete Malafaia
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