Uma dor pulsante em um dos lados da cabeça (ou nos dois), acompanhada de enjoo, vômito e dor diante te luzes e sons: esses são os sintomas de quem sofre de enxaqueca. Diferente da dor de cabeça, popularmente citada como uma dor menos intensa e sem outros sinais associados, as crises de enxaqueca podem permanecer fortes por 4 a 72 horas.
Estas crises são mais frequentes em mulheres, onde o risco de ocorrerem durante a vida é de mais de 40%, já em homens apenas 18% apresentam o quadro. Segundo a Organização Mundial da Saúde, mais de 300 milhões de pessoas no mundo sofre de algum tipo de sintoma de enxaqueca. No Brasil, 5% dessas pessoas (aproximadamente 9 milhões) passam 18 dias por ano com crises de enxaqueca, ao passo que cerca de 1% da população (1,8 milhão de pessoas) tem os sintomas da crise ao menos uma vez por semana.
Possíveis causas
O gatilho para as crises em enxaqueca varia de indivíduo para indivíduo, sendo que em alguns não há presença de nenhuma causa específica. Entretanto, os gatilhos de enxaqueca mais comuns são:
- Estresse
- Jejum intermitente
- Dormir mais ou menos horas do que o de costume
- Mudanças bruscas de temperatura e umidade
- Perfumes e outros odores muito fortes
- Esforço físico excessivo
- Luzes e sons intensos
- Abuso de medicamentos, incluindo analgésicos
- Fatores hormonais (mulheres nas fases pré, durante e pós-menstruação, gerando a chamada de "enxaqueca menstrual")
- Consumo de certos alimentos e bebidas (queijos amarelos, frutas cítricas, carnes processadas, frituras e gorduras, chocolates, café, chás, refrigerantes, excesso de álcool)
Se você pode, previna esses gatilhos. Para tratamento, use medicamentos indicados pelo seu médico. O uso de medicamentos evita que as crises se repitam em dois terços dos pacientes. Quem recebe tratamento preventivo apresenta redução de 50% no número de crises.
Mudanças no estilo de vida e conscientização sobre os reais sintomas auxiliam na sua prevenção, pois o cérebro de quem sofre de enxaqueca não consegue suportar altos e baixos da vida cotidiana. Por isso, é fundamental manter o equilíbrio, respeitar o momento de descanso, fazer exercícios físicos de 2 a 3 vezes por semana, evitar picos de estresse e manter uma dieta equilibrada.
(Matéria extraída da edição de Fevereiro da Revista Fiel)
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