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O que é Justiça Social?

Como a solidariedade coletiva pode ajudar a mudar vidas

20/02/2021 O que é Justiça Social?

Mais de 200 milhões de pessoas vivem no Brasil debaixo da mesma lei e com os mesmos direitos, mas será que todos desfrutam da mesma maneira? Não precisa ir muito longe para ver que não. A educação, por exemplo, é um direito de todos, mas é provável que você conheça alguém que não chegou nem à alfabetização. É aí que entra a importância de promover a Justiça Social. Para isso, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu o Dia Internacional de Justiça Social no dia 20 de fevereiro.

Justiça social é um conjunto de ações sociais que age para reduzir a pobreza, o analfabetismo, o desemprego e as desigualdades relacionadas a sexo, idade, religião, deficiência, raça e etnia, entre outros. Levantar a bandeira da justiça social é lutar para que a sociedade seja nivelada e consiga desfrutar de direitos reais.

O acesso à educação é um dos direitos básicos. Alguns projetos sociais apoiados pela Avec, como a Comunidade S8 e a Casa de Maria e Marta, oferecem atividades socioeducativas para crianças e adolescentes. Os trabalhos de ONGs e instituições colaboram com o governo para ampliar esse acesso a toda sociedade. Essa data não é apenas brasileira, mas mundial, pois é uma necessidade de todos os países. No continente africano, em Guiné-Bissau, onde o pastor Luciano Fraga realiza um projeto missionário, centenas de crianças precisavam caminhar cerca de cinco quilômetros por dia para ter aulas. Ele construiu escolas no local, colaborando com a facilidade de acesso à educação na nação.

A justiça social se torna mais real quando a solidariedade se torna coletiva. Quando pessoas comuns percebem a necessidade do próximo e resolvem ajudar possibilitam um novo recomeço. O Lar Amor Maior nasceu assim. Para proporcionar o direito de idosos e moradores de rua receber cuidados, Rosita Alves fundou o abrigo em 1987. “É feito um trabalho de reintegração à sociedade para ajudar os ex-moradores de rua a tirarem a segunda via dos documentos e a encontrarem a família, no caso de pessoas que vieram de outros estados ou perderam a memória. Além disso, a instituição contribui para a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho”, conta Rosita.

Oferecer possibilidades de entrar no mercado de trabalho é uma excelente forma de promover justiça social, principalmente quando esse público é ex-presidiário. Após terem feito escolhas erradas e já terem sofrido as consequências, como se readaptar no mundo real? Depois de ter passado por isso, o pastor Luiz Leite, da Associação Missão Entre Vidas, se empenha em trabalhar pela reintegração de homens ajudando na luta contra drogas e oferecendo diversos cursos profissionalizantes.

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