Deus é amor. Esta é a definição simples e direta do apóstolo João sobre Deus e o Jesus com quem havia se relacionado tão de perto. Ao reconhecer que essa é a identidade de nosso Senhor, o apóstolo conclui: Aquele que não ama não conhece a Deus (1 João 4.8).

O amor de Deus é incondicional. Ele nos amou quando ainda éramos pecadores (Romanos 5.8). O profeta Isaías tenta exemplificar o amor de Deus com um amor conhecido por nós: o amor de mãe. "Será que uma mãe pode esquecer do seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa se esquecer, eu não me esquecerei de você!” (Isaías 49:15).

Deus nunca se esquece de você. Ele sabe exatamente quem você é, o que está acontecendo com você, conhece a luta e aflição que você passa. E mais: Ele nos atende mesmo quando erramos.

Precisamos deixar o amor de Deus nos transformar e, com isso, transformar também os nossos relacionamentos. O que mantém o casamento? O amor! Quando falo de amor, não estou me referindo a um sentimento de bem-querer ao outro, e sim a algo profundo e enraizado em Deus.

Estou falando do amor ágape, de 1 Coríntios 13.4-7; um amor que nos faz ser benignos, misericordiosos e verdadeiros; que nos permite tratar o outro com carinho, consideração e respeito; um amor que tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

Esse amor divino somado ao amor eros, o amor conjugal, é que mantém um casamento saudável, harmônico e feliz. Quando há amor genuíno, os cônjuges prezam um ao outro, cedem em favor do outro, toleram e superam suas diferenças, perdoam as faltas e seguem em frente.

por Pr. Silas Malafaia

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